Você pode sentir que está se destacando na sua carreira, mas falhando em sua vida pessoal, ou vice-versa. Talvez sinta que está fazendo tudo de forma mediana. O fenômeno da carga mental, amplamente discutido atualmente, revela que, mesmo para aqueles em posições privilegiadas que podem delegar algumas de suas tarefas, a pressão e a cobrança continuam a acompanhar as mulheres, que frequentemente se sentem divididas entre inúmeras funções.
Acompanhada pela culpa, uma velha conhecida, a frustração se torna inevitável. Com ela, surge a sensação constante de não atender às expectativas impostas pela sociedade. Esforçar-se para ser essa figura feminina idealizada, que consegue equilibrar tudo sem perder a compostura, é extremamente prejudicial. Estamos falando de perseguir um objetivo inatingível, e é evidente que, ao longo do tempo, isso nos expõe a respostas emocionais negativas significativas, que podem, de forma crônica, causar impactos cada vez mais severos na saúde mental das mulheres.
Foi com esse tema que abordamos em um bate-papo descontraído no Delas pra Elas da Ktauai com Keller Sahb, fundadora da revista Ktauai, e a psicoterapeuta sistêmica Isabela Oliveira.
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